O tema de reflexão que nos trouxe o Henrique do 10ºB

        O aumento da esperança de vida parece ser a maior conquista do Mundo Moderno, mas ao aumento de vida em quantidade corresponde, infelizmente, a um decréscimo de vida em qualidade.
        Os lares e centros de dia recebem hoje, nas mesmas instalações, idosos capacitados, a par de outros que padecem de doenças como o Alzheimer. Os dirigentes destas instituições não encontram soluções para esta coexistência.
        Ao mesmo tempo, há milhares de idosos a viverem abandonados nas suas próprias casas. Sobrevivem com reformas de miséria, e não tendo capacidade para organizar manifestações ou tumultos, esperam silenciosamente um fim.

      Foi este o tema que o Henrique do 10ºB nos trouxe com o seu trabalho da Apresentação Oral. O mais interessante é que esta reflexão surgiu-lhe com a leitura do livro THE OLD MAN AND THE SEA (O VELHO E O MAR) de ERNEST HEMINGWAY.
       Este livro relata a história de um velho chamado Santiago, ele era magro, com profundas rugas atrás do pescoço, tinha olhos da cor do mar, olhos azuis. O velho parte sozinho para alto mar em busca de um peixe, para provar o que valia.  O peixe deu-lhe muita luta, mas o velho acabou por conseguir enfraquecer e matar o grande peixe… depois veio o pior, um grupo de tubarões detetaram o cheiro a sangue e mutilaram o peixe que o velho havia pescado, mas ainda assim o velho derrotou muitos tubarões. Ao longe avistavam-se as luzes que vinham da cidade e já sem forças o velho chega a terra e vai para a cama. De manhã, vai à praia e vê um tubarão no seu barco. Todos ficaram admirados, o velho mostrou que apesar da idade e das dificuldades passadas no mar, é um grande pescador.
       O Velho e o Mar foi o último livro de Hemingway publicado durante a sua vida.

        A par do livro, surge outra obra prima do animador russo Aleksandr (Alexander) Petrov. O filme com pouco mais de 20 minutos de duração, demorou mais de 2 anos para ser produzido, pois Petrov pintou a óleo e fotografou cada um dos quadros de vidro. 
         Esta animação é de uma beleza ímpar, e foi também a grande vencedora do Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy. Aqui o diretor  mostra-nos o seu trabalho e o magnífico resultado conseguido por meio da técnica que nos faz lembrar as pinturas impressionistas, só que em movimento.



                                 Vale a pena ver o filme em ecrã inteiro









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